Glúten e Trigo: Como o Nutricionista Pode Ajudar no Manejo de Condições Relacionadas 

Descubra as diferenças entre doença celíaca, alergia ao trigo e sensibilidade ao glúten e como o nutricionista pode atuar no manejo nutricional dessas condições.


Estima-se que ao menos 1 a cada 10 pessoas enfrente algum problema de saúde relacionado à ingestão de glúten ou trigo. As condições mais comuns incluem doença celíaca, alergia ao trigo e sensibilidade não celíaca ao glúten. Essas desordens podem afetar significativamente o bem-estar de quem as enfrenta, e a atuação do nutricionista é essencial para fornecer orientações personalizadas e baseadas em evidências científicas. 

Nosso novo infográfico oferece uma visão detalhada sobre como o glúten e o trigo impactam a saúde e a importância de um diagnóstico preciso. Aqui estão as principais condições abordadas: 

1. Doença Celíaca 


A doença celíaca é uma desordem autoimune não mediada por IgE, onde a ingestão de glúten desencadeia uma resposta inflamatória no sistema imunológico. Esse processo leva a danos nas vilosidades intestinais e nas junções de oclusão, afetando principalmente a permeabilidade intestinal e a absorção de nutrientes. O único tratamento eficaz é a exclusão total do glúten da dieta. 

2. Alergia ao Trigo 


Neste caso, as proteínas do trigo são reconhecidas como antígenos pelo sistema imunológico, desencadeando respostas alérgicas e inflamatórias mediadas por IgE. Dependendo da gravidade, os sintomas podem aparecer minutos ou horas após o consumo, com intensidades variáveis. O tratamento envolve a exclusão do trigo da alimentação. 

3. Sensibilidade Não Celíaca ao Glúten 


Também conhecida como intolerância ao glúten, essa condição envolve uma dificuldade no processo de digestão do glúten. Diferente da doença celíaca e da alergia ao trigo, a sensibilidade ao glúten é não autoimune e não alérgica. Ela é diagnosticada ao se descartarem outras condições, como a doença celíaca e a alergia ao trigo. 

Em todos os casos, os sintomas podem ser gastrointestinais (cólica, distensão abdominal, gases, diarreia e constipação) ou extra-intestinais (dores no corpo, problemas cutâneos e sintomas neurológicos). Cada condição exige um manejo específico e a atuação do nutricionista é fundamental para garantir uma dieta equilibrada e a melhora na qualidade de vida dos pacientes. 

Se você é nutricionista, nosso infográfico oferece um guia completo sobre essas condições, incluindo as melhores práticas nutricionais para o manejo e as alternativas alimentares necessárias para evitar os sintomas e danos associados a cada uma delas. 

Acesse o infográfico agora e adicione essas informações essenciais à sua prática clínica. 

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