a Dieta Mediterrânea foi considerada, pelo sexto ano seguido, como a melhor dieta do mundo de acordo com uma publicação da US News & World Report, revista americana que realiza periódicas publicações de análises, classificações e rankings. É possível achar publicações em diferentes campos do conhecimento, tais como saúde, negócios, tecnologia e política, dentre muitos outros. O objetivo é oferecer informações precisas e imparciais para ajudar seus leitores a tomarem melhores decisões para suas vidas pessoais e profissionais. O ranking foi elaborado a partir de um conjunto de médicos e nutricionistas especialistas em diabetes, saúde cardiovascular e perda de peso, que foram convidados a avaliar diferentes dietas de acordo com critérios como promoção de um estilo de vida saudável, sustentabilidade, segurança, praticidade e viabilidade. mas afinal, o que é essa famosa Dieta Mediterrânea? Para além de uma simples abordagem dietética, ela é um padrão alimentar baseado na alimentação de países banhados pelo mar Mediterrâneo, como a Grécia, a Itália e a Espanha. É composta principalmente de frutas, verduras, legumes, raízes, oleaginosas, sementes, grãos e cereais integrais, azeite de oliva e peixes. O predomínio de alimentos frescos e com menor grau de processamento permite um maior consumo de fibras, vitaminas e minerais, antioxidantes e compostos bioativos, como carotenóides, fitoesteróis, flavonóides e polifenóis, para citar alguns exemplos. De acordo com a literatura científica disponível, a Dieta Mediterrânea está relacionada com a longevidade através da prevenção de doenças crônicas e melhora do quadro daquelas já diagnosticadas. Doenças cardiovasculares, diabetes, obesidade, asma, câncer de mama, câncer colorretal e declínio da cognição são algumas das patologias as quais é possível ter benefícios (Widmer et al, 2015). Zonas azuis: um estilo de vida para você inspirar seus pacientes As Zonas Azuis são regiões do mundo cujas populações vivem mais e com melhor saúde, e muito disso é atribuído aos hábitos de vida. Incluem lugares como a ilha de Okinawa, no Japão, a península de Nicoya, na Costa Rica. Uma das características comuns a essas regiões é a dieta. As pessoas nessas áreas tendem a seguir uma dieta baseada em alimentos integrais, principalmente plantas e grãos, com pequenas quantidades de carne e laticínios. A dieta também é rica em gorduras saudáveis, como as encontradas no azeite de oliva e em peixes como o salmão. Essas regiões são bastante associadas à Dieta Mediterrânea uma vez que, além do padrão alimentar se assemelhar bastante, o Mediterrâneo possui diversas localidades consideradas também como Zonas Azuis: as ilhas Sardenha, na Itália, Ikaria, na Grécia. Existem outras características em comum, como um forte senso de comunidade, conexão com a natureza, atividades físicas regulares, exercício da espiritualidade e redução do estresse diário. A dieta não é a única razão para a longevidade e saúde dessas pessoas, mas exerce uma fortíssima influência! E, por isso, as Zonas Azuis são as maiores evidências da efetividade da alimentação do Mediterrâneo. Lembrando, Nutri: a Dieta Mediterrânea não é uma lista de ingredientes a serem consumidos, e sim um padrão alimentar! Isso significa que ela está sujeita às variações culturais, sociais, econômicas e geográficas inerente a cada região do Mediterrâneo. Dessa mesma forma, é possível adaptá-la à dieta de seus pacientes aqui no Brasil, sem excluir alimentos e preparações que façam parte da cultura alimentar deles. E você, Nutri? Já aplicou essa estratégia em seus planejamentos dietéticos? Comente aqui embaixo se você já se inspirou em algum elemento da Dieta Mediterrânea em seus atendimentos! Referências Blue Zones [Internet]. [S.l.]: Blue Zones, LLC. Disponível em:
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