Setembro Amarelo: como a nutrição pode fazer parte dessa campanha

Segundo a Organização Mundial da Saúde, o suicídio é uma das principais causas de morte em todo o mundo, e […]


Segundo a Organização Mundial da Saúde, o suicídio é uma das principais causas de morte em todo o mundo, e a campanha Setembro Amarelo busca prevenir e reduzir esses casos no Brasil.A campanha é promovida pela Associação Brasileira de Psiquiatria – ABP, em parceria com o Conselho Federal de Medicina – CFM, e traz o alerta de que são vários os fatores que podem levar uma pessoa a cometer um ato contra a própria vida, muitas vezes relacionados a quadros de doenças mentais.E como a nutrição entra nisso? Já sabemos que a alimentação é complexa, e é muito comum a existência de casos em que as pessoas possuem uma relação conturbada com a comida. Desse modo, os Transtornos Alimentares são, segundo o AMBULIM, “doenças psiquiátricas que se caracterizam por padrões de comportamentos alimentares inadequados que podem afetar tanto o consumo como a absorção dos alimentos”. Os mais comuns são: transtorno de compulsão alimentar, bulimia e anorexia nervosa. Esses transtornos estão relacionados, muitas vezes, a questões emocionais e de insatisfação corporal (resultado das pressões estéticas hegemônicas). Assim, é essencial que na prática clínica o nutricionista não perpetue esses padrões corporais, promovidos, na grande maioria das vezes, através da prescrição de dietas restritivas. É essencial, também, que ao tratar de pacientes com esses quadros de transtornos, a nutrição trabalhe em conjunto com a psicologia, psiquiatria, e outras especialidades que sejam necessárias, promovendo, então, um tratamento multidisciplinar. Aspectos nutricionais relacionados à saúde mentalOutro ponto que abrange a nutrição é no auxílio na prevenção e no tratamento de doenças psicológicas, visto que uma alimentação equilibrada e nutricionalmente adequada contribui para uma vida mais saudável. O cérebro humano demanda uma grande quantidade de macro e micronutrientes para o seu funcionamento. Assim, uma dieta rica e completa em nutrientes é essencial. A serotonina, por exemplo, que é um hormônio que age no nosso humor, é um neurotransmissor sintetizado através do aminoácido essencial triptofano.Além disso, vitaminas do complexo B, vitamina D, ferro, zinco, magnésio, ômega-3, pro e prebióticos também atuam na manutenção do humor e no bom funcionamento do sistema neurológico. Em suma, vimos como a nutrição está amplamente ligada à saúde mental, e a importância de levarmos em conta todos esses aspectos na nossa prática profissional.Então, nutri, participe da campanha do Setembro Amarelo e ajude a salvar vidas! Acesse o site https://www.setembroamarelo.com/ para utilizar todo o material disponível.Quer saber mais sobre o tema de saúde mental e nutrição? Aproveite outros conteúdos que temos aqui na Academia da Nutrição: Qual o papel da nutrição na prevenção e no tratamento da depressão?Janeiro Branco: o que é e como o nutricionista pode se inserir na campanha de saúde mentalDepressão e ansiedade, novas demandas na prática clínica Referências: Programa de Transtornos Alimentares – AMBULIM. Transtornos Alimentares [acesso em 15 set 2022]. Disponível em: https://ambulim.org.br/transtornos-alimentares/ Setembro Amarelo. A campanha Setembro Amarelo® salva vidas! [acesso em 15 set 2022]. Disponível em: https://www.setembroamarelo.com/ Igel C, Kachani A.T. Suplementar ou não? Os nutrientes a favor da psiquiatria. In:  Kachani A.T, Cordás T.A. Nutrição em psiquiatria. 2. ed. São Paulo: Manoele, 2021. p 137-123. 


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