Cultivando Bem-Estar: O Papel dos Probióticos em Todas as Fases da Vida

O uso de probióticos se populariza cada vez mais, devido aos diversos benefícios desses microrganismos para a saúde. Além disso, você sabia que a suplementação de probióticos tem aplicação em todas as fases da vida, desde a infância até a terceira idade? 

Para descomplicar o uso de probióticos, a Academia da Nutrição se juntou à Culturelle para esclarecer sobre alguns benefícios, aplicações e cepas probióticas: 

O começo de tudo: Gestação e Amamentação

As fases de gestação e amamentação acompanham várias mudanças fisiológicas, tanto para a mãe quanto para o bebê. Por isso, nesse ciclo da vida, torna-se ainda mais importante o cuidado com a saúde! 

Por exemplo, mães que usam probióticos, durante a gestação e a amamentação, podem ajudar a prevenir que o bebê desenvolva alergias, já que a formação da microbiota intestinal será impactada positivamente. No entanto, não é qualquer cepa que gera tais efeitos – a cepa LGG é a que aparenta ser mais eficaz para esse objetivo, sendo que a suplementação deve ocorrer durante a gestação e em até 3 a 6 meses pós-parto^1,2. 

Além disso, no caso de mães portadoras de diabetes ou obesidade, há um maior risco de complicações durante a gestação. Apesar disso, o uso de probióticos pode ser uma estratégia interessante para a prevenção de agravos, tanto para a mãe quanto para o bebê¹. 

No primeiro ano de vida

Depois de passar pela fase fetal, os bebês também podem ser beneficiados com o uso de probióticos, pois existem cepas cujo uso é seguro nessa fase. Por exemplo, as cepas Bifidobacterium longum CECT7894 e Pediococcus pentosaceus CECT8330 podem ajudar a reduzir a cólica infantil^3,4 

Vale ressaltar que as evidências científicas disponíveis utilizam como base uma dose de 1×10⁹ UFC/dia, para bebês. Como resultado do uso dessas dosagens de CECT7894 e CECT8330, observa-se uma redução significativa no tempo de choro total, além da melhora da consistência das fezes³. 

Infância e adolescência

Na infância e na adolescência, também surgem algumas particularidades com relação à saúde. Por exemplo, algumas infecções comuns nessas fases são tratadas com antibióticos, sendo a amoxicilina um dos mais indicados. Considerando esse aspecto, a cepa LGG pode ter o papel de colonizar o intestino das crianças, mesmo durante o tratamento com amoxicilina, prevenindo a disbiose intestinal e a diarreia associada a antibióticos⁵. 

Além disso, a cepa LGG também é eficaz como parte do tratamento de gastroenterites em crianças, e tem papel na redução da duração de diarreias, quando administrada em uma dose maior ou igual a 10¹⁰ UFC/dia⁶. 

Fase adulta, a época de se cuidar para o agora e para o futuro

Na vida adulta, os probióticos também podem ter diversas aplicações práticas. Por exemplo, a cepa LGG auxilia no alívio de sintomas em pacientes portadores da Síndrome do Intestino Irritável, além de ser a melhor opção de probiótico para o tratamento da disbiose. Para obter esses benefícios, a recomendação é de 10 a 20 x 10⁹ UFC/dia, ao longo de 5 ou 7 dias, no mínimo⁷. 

Fora isso, o tratamento com probióticos, em doses superiores a 10⁹ UFC/dia, pode ter certa eficácia na redução do IMC, colesterol total, hemoglobina glicada e glicemia de jejum, impactando positivamente a saúde cardiovascular⁷. 

Ademais, especificamente para a saúde feminina, os probióticos podem impactar positivamente na microbiota vaginal, favorecendo a fertilidade e prevenindo doenças ginecológicas⁸. 

Para um envelhecimento tranquilo e saudável 

Por fim, os probióticos também têm sua aplicabilidade na terceira idade, considerando as questões enfrentadas por essa faixa etária. Em suma, o uso de probióticos está associado a uma melhora da saúde mental; fora isso, algumas cepas dos gêneros Lactobacillus e Bifidobacterium podem melhorar a saúde óssea e sintomas de constipação, que são recorrentes no envelhecimento^9,10,11. 

Culturelle pode te acompanhar em cada uma dessas fases!

Todos os produtos da nossa linha são planejados de acordo com as particularidades de cada idade!

Culturelle Bebê conta com um blend entre as cepas Bifidobacterium longum CECT7894 e Pediococcus pentosaceus CECT8330, fornecendo 1 bilhão de UFC por dose. Disponível na forma de gotas:

Culturelle Junior é feito a partir da cepa LGG, e está disponível sob a forma de 6 ou 30 sachês, e em 10 ou 30 comprimidos mastigáveis:

Os sachês contêm 5 bilhões de UFC, não possuem sabor, não contêm glúten, açúcares ou lactose e são indicados para bebês a partir de 1 ano, crianças e adolescentes. Os comprimidos mastigáveis contêm 5 bilhões de UFC, estão disponíveis no sabor frutas vermelhas, não contêm glúten, açúcares ou lactose e são indicados para crianças a partir de 3 anos e adolescentes. 

Culturelle Saúde Digestiva é feito com a cepa LGG, e está disponível no formato de 10 ou 30 cápsulas vegetais. Cada cápsula contém 10 bilhões de UFC, não contém glúten, açúcares ou lactose e são indicados para adultos, adultos+, gestantes e lactantes. 

Referências

1. Gomez Arango LF, Barrett HL, Callaway LK, Nitert MD. Probiotics and pregnancy. Curr Diab Rep. 2015 Jan;15(1):567. doi: 10.1007/s11892-014-0567-0. PMID: 25398206.
2. Tang, M. L. K., Lahtinen, S. J., Boyle, R. J., Kivivuori, S., Oppedisano, F., Smith, K. R., … Salminen, S. (2009). Prenatal Administration Of Lactobacillus rhamnosus GG Can Modulate Intestinal Microbiota In Infants At High Risk Of Allergic Disease. Journal of Allergy and Clinical Immunology, 123(2), S224–S224. doi:10.1016/j.jaci.2008.12.859 
3. Chen Ke, Liu Changqi, Li Hua, Lei Yuehua, Zeng Chenggui, Xu Shuhong, Li Jianqiu, Savino Francesco. Infantile Colic Treated With Bifidobacterium longum CECT7894 and Pediococcus pentosaceus CECT8330: A Randomized, Double-Blind, Placebo-Controlled Trial. Frontiers in Pediatrics. V. 9, 2021, DOI 10.3389/fped.2021.635176   
4. Tintore M, Colome G, Santas J, Espadaler J (2017) Gut Microbiota Dysbiosis and Role of Probiotics in Infant Colic. Arch Clin Microbiol. Vol. 8 No. 4:56 doi:10.4172/1989-8436.100056
5. Mantegazza C, Molinari P, D’Auria E, Sonnino M, Morelli L, Zuccotti GV. Probiotics and antibiotic-associated diarrhea in children: A review and new evidence on Lactobacillus rhamnosus GG during and after antibiotic treatment. Pharmacol Res. 2018 Feb;128:63-72. doi: 10.1016/j.phrs.2017.08.001. Epub 2017 Aug 19. PMID: 28827186.
6. Hojsak I. Probiotics in Children: What Is the Evidence? Pediatr Gastroenterol Hepatol Nutr. 2017 Sep;20(3):139-146. doi: 10.5223/pghn.2017.20.3.139. Epub 2017 Sep 26. PMID: 29026729; PMCID: PMC5636929.
7. Capurso L. Thirty Years of Lactobacillus rhamnosus GG: A Review. J Clin Gastroenterol. 2019 Mar;53 Suppl 1:S1-S41. doi: 10.1097/MCG.0000000000001170. PMID: 30741841.
8. Mei Z, Li D. The role of probiotics in vaginal health. Front Cell Infect Microbiol. 2022 Jul 28;12:963868. doi: 10.3389/fcimb.2022.963868. PMID: 35967876; PMCID: PMC9366906.
9. Huang R, Wang K, Hu J. Effect of Probiotics on Depression: A Systematic Review and Meta-Analysis of Randomized Controlled Trials. Nutrients. 2016 Aug 6;8(8):483. doi: 10.3390/nu8080483. PMID: 27509521; PMCID: PMC4997396.
10. Recharla N, Choi J, Puligundla P, Park SJ, Lee HJ. Impact of probiotics on cognition and constipation in the elderly: A meta-analysis. Heliyon. 2023 Jul 14;9(7):e18306. doi: 10.1016/j.heliyon.2023.e18306. PMID: 37539311; PMCID: PMC10395539.
11. Malmir H, Ejtahed HS, Soroush AR, Mortazavian AM, Fahimfar N, Ostovar A, Esmaillzadeh A, Larijani B, Hasani-Ranjbar S. Probiotics as a New Regulator for Bone Health: A Systematic Review and Meta-Analysis. Evid Based Complement Alternat Med. 2021 Aug 2;2021:3582989. doi: 10.1155/2021/3582989. PMID: 34394379; PMCID: PMC8355998.