Sabemos que a crescente preocupação com os efeitos da ingestão de açúcar sobre a saúde tem levado à utilização de diversas alternativas e ingredientes para substituí-lo, como o uso de edulcorantes. Entretanto, muitos pacientes ainda possuem dúvidas no momento da escolha de produtos para adoçamento, por este motivo, vamos ajuda-la a esclarecer.
Você sabia que em 2018, o governo brasileiro firmou um acordo com as indústrias de alimentos para diminuir os níveis do açúcar em até 62,4% em alguns alimentos industrializados, prevendo a redução de até 144 mil toneladas de açúcar até 2022? É isso mesmo!
Dessa forma, os edulcorantes, comumente conhecidos como adoçantes, ganham destaque. Isso porque constituem uma alternativa ao açúcar, uma vez que, geralmente, possuem pouco ou nenhum valor calórico, possuem opções naturais e ao mesmo tempo que conferem maior dulçor.
A aprovação dos edulcorantes pela ANVISA
É importante dizer que, além de terem de ser aprovados pela ANVISA, os edulcorantes permitidos são submetidos à rigorosa avaliação de entidades internacionais como a European Food Safety Authority, Joint FAO/WHO Expert Committee on Food Additives (JECFA) e Codex Alimentarius do FDA. Esta avaliação envolve estudos de toxicidade, carcinogenicidade, entre outros. Com isso, é estabelecida a IDA: Ingestão Diária Admissível (ADI), por mg/kg peso/dia. Assegurando a quantidade que pode ser consumida, sem prejuízo para a saúde.
Esclarecendo as dúvidas, principalmente, entre os pacientes, descrevemos abaixo as definições entre os edulcorantes, que são divididos em naturais e artificiais, de acordo com a sua origem:
Os adoçantes artificiais são produzidos a partir de bases sintéticas, em laboratório, sendo os mais encontrados: acessulfame-k, aspartame, ciclamato, sacarina e sucralose (apesar de ser feita com a molécula de açúcar ela é modificada quimicamente).
Já os adoçantes naturais, são aqueles extraídos de plantas, como frutas e vegetais ou cereais como o milho e modificados quimicamente para obter ou intensificar o seu dulçor, inclusive nesta lista estão alguns açúcares tradicionais, como: glicose, frutose, sacarose, sorbitol, taumatina, xilitol, manitol, além dos glicosídeos, como o esteviosídeo (Stévia).
Principais características dos edulcorantes
Ressaltamos também, que os edulcorantes pólis, como Xilitol e Eritritol, são adoçantes em alta entre os consumidores, principalmente, por serem naturais, ter a mesma doçura, volume da sacarose, nenhum sabor desagradável após ingestão e a possibilidade de consumo moderado por adultos e diabéticos, já que possui baixo índice glicêmico e um papel na redução do desenvolvimento de cáries.
Nutri, você indica a substituição de açúcar por adoçantes a seus pacientes?