Do que se trata essa iniciativa do Dia Mundial sem Carne, celebrado no dia 20 de março? Traz impacto sobre a saúde e a alimentação?
Quando e por que surgiu o Dia Mundial sem Carne?
A data nasceu em 1985, nos Estados Unidos, a partir de uma iniciativa da ONG FARM (Farm Animal Rights Movement), que viu a necessidade de criar mais movimentos e campanhas em prol dos direitos dos animais, veganismo e proteção animal.
Um incentivo à alimentação cruelty-free
Em entrevista para a CNN Viagem & Gastronomia, o diretor executivo da ONG, Eric C Lindstrom, afirma que:
O evento de um dia incentiva as pessoas a deixarem os animais fora de seus pratos e a refletir sobre como esta dieta afeta a saúde humana, a do planeta e a dos animais
Nesta data são realizadas, ao redor do mundo, as mais diversas atividades e ações que buscam uma maior conscientização da população sobre as consequências do consumo da carne e seus derivados, tanto para a saúde humana, quanto para o meio ambiente.
No Brasil, a Sociedade Vegetariana Brasileira, promove uma ação, desde 2014, em conjunto com alguns restaurantes: estes oferecem até 20% de desconto para os clientes em pratos selecionados e que não contenham proteína animal.
Dentro dessa vertente, existe também a campanha Segunda Sem Carne que tem o propósito de "conscientizar as pessoas sobre os impactos que o uso de produtos de origem animal tem sobre a alimentação, a sociedade, a saúde humana e o planeta".
A campanha Segunda sem Carne consiste em incentivar pelo menos uma vez na semana a substituição da proteína animal pela vegetal.
O que observamos de mudanças no comportamento do brasileiro?
De acordo com pesquisas, a prevalência de vegetarianos no Brasil vem crescendo e ainda, novos conceitos, como flexitarianismo vêm surgindo com o objetivo de contemplar aquelas pessoas que simpatizam com a causa animal, mas ainda não conseguem realizar maiores mudanças no seu estilo de vida.
Sendo assim, é importante que os Nutricionistas e futuros profissionais da Nutrição, conheçam mais sobre estes diferentes e crescentes estilos de vida, que levam em conta não só a questão dos direitos animais, mas também interferem diretamente na alimentação e saúde dos seus praticantes.
Você já atendeu pacientes que buscam por essa mudança?
Muitos ainda possuem dúvidas de como fazer uma transição para o vegetarianismo, e fazer substituições adequadas da proteína de origem animal?
Se quiser saber um pouco mais, temos uma seleção específica no site sobre vegetarianismo, com conteúdo para você se atualizar sobre o assunto, de maneira descomplicada.
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